sexta-feira, 4 de julho de 2008

saindo do ar...


Embora, conscientemente falando, eu não tenha lá muita vergonha de falar em público, nem de falar na rádio confesso que gelei na semana anterior ao pensar em fazer um programa de TV, passei mal de nervosismo e fugi. Poderia usar a desculpa de que em se tratando de câmeras eu prefiro estar atrás delas. Não seria uma mentira, uma vez que já fiz um curso pra ter noções de cinema ,no qual produzi um curta na função de diretora, e que para a cadeira de TecAV me senti bem mais confortável ajudando a Korman ao definir enquadramentos e movimentos de caâmera do que aparecendo. As luzes estouradas dos estúdios me incomodam, preferiria ser a voz do ponto, ainda que isso seja uma fuga.
De qualquer forma é certo que depois de passar por essas experiências eu ,assim como a Donat, terei menos problemas ao ter de enfrentar esses desafios nas próximas cadeiras do curso e talvez, na vida profissional.
Acabando com as minhas ladainhas pessoais falemos da televisão propriamente dita, em especial a digital. Enquanto visões otimistas quanto à sua implantação no Brasil devido a, entre outros fatores, o lançamento de um conversor popular, o fato é que muitas coisas não forma bem esclarecidas ao público brasieliro. Se nós na famecos temos acesso a informações mais minunciosas sobre esse novo sistema, se devem muito mais às nossas aulas com professores altamente qualificados do que com as informações que circulam na mídia. O.k. o governo está impulsionando a produção de conversores mais baratos. Contudo, para se ter uma qualidade digital de fato isso não basta, pois os aparelhos de tv disponíveis no mercado não tem, em sua maioria, número de linhas necessário para uma reprodução digna desse sinal. Devido a essa falta de informação, um colega na cadeira de Intro. à Metodologia de Pesquisa em Comunicação escreveu um artigo para a mesma sobre TV digital no qual conclui que, hoje, para se obter o máximo de qualidade dessa tencnologia seria necessário gastar entre 6 e 8 mil reais. Não sou tão pessimista quando esse meu colega, para quem esse upgrade de mídia só se completará no Brasil lá por 2030, mas a meta prevista pelo governo , 2016, é um tanto quanto otimista se levarmos em consideração o tempo que outras tecnologias mais baratas levaram para se consolidar.
Outro aspecto comentado foi quanto à capacidade das grandes emissoras de televisão do país produzirem programas com tal qualidade tecnológica, devido novamente ao fator econômico, tanto no que concerne os preços de produção quanto ao sharing de público que uma maior interatividade geraria, e as conseqüências econômicas disso.
Nessa hora foi inevitável a discussão sobre a qualidade da produção das novelas da Rede Globo ,talvez não como conteúdo, mas as qualidades 'filmográficas' delas que são grandes arrecadadoras de renda, através de comerciais e referência o mundo a fora.
Mundo esse que foi dominado pela interatividade do programa LOST, transmitido entre 2006 e 07, no qual sentar e absorver se transformaria num problema, uma vez que as respostas estavam espalhadas pela Internet e não no programa em si. A partir disso, muitos decretaram o fim da televisão como era. Todavia, agora, em 2008, ainda não foram feitos outros programas no mesmo formato e seriados a moda antiga como House continuam fazendo sucesso.
**essa foi a última postagem para a cadeira de Lab Jorn. Mas não a última postagem at all, se a júlia donat me deixar a concessão do blog ;)

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