quinta-feira, 29 de maio de 2008

segundos criticos antes do fechamento da edição

Diferentemente de um jornal normal, nossa experiência de produção jornalística para a disciplina de laboratório teve muito mais de vinte e quatro horas. Todavia, a correria dos futuros jornalístas não foi pouca. Sem um editor efetivo e/ou um pauteiro tivemos de dividir dentro das equipes editoriais as pautas e o espaço pertinente a cada uma. Sendo parte da editoria MUNDOnão teria como ir desvendar os fatos que me levariam a uma reportagem, mas sim, me servir dos tão criticados press releases, fotos cedidas e afins para produzir a reportagem que escolhi sobre a questão dos conflitos no tibet, que após algum tempo apagada ressurgiu na mídia.
Se para a editoria da minha companheira de blog o grande problema foi ter de cortar os textos, na minha foi lidar com o programa de diagramação de páginas. Apanhamos muito para conseuir enquadrar tudo da mehor maneira possível mas, ao final, o resultado e a experiência foram bem satisfatórios,o que aumenta a ansiedade para ver o resultado final em formato tablóide.
Encerro assim, de maneira rápida e no ultimo instante, a edição do módulo jornal para abrir o ciclo do rádio.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

módulo jornal

Na última aula, terminamos a diagramação do jornal que produzimos nas últimas semanas. Participei do editorial de Esportes, área do jornalismo em que gostaria de atuar no futuro. A frase mais repetida nessas semanas de trabalho, ao menos no nosso caso foi "vai ter que cortar". E como é difícil o trabalho de cortar. “Estou cortando a parte certa?”, “Sem esta frase meu texto não perderá o sentido que imagino estar passando ao leitor?” Nesta hora, foi decisivo o apoio dos colegas e dos professores. Quanto mais opiniões tínhamos, mais seguros para tomar decisões nos sentíamos. Além do aprendizado, o jornal foi uma oportunidade de conhecer outras pessoas. Montamos uma boa equipe, nos divertimos bastante e ficamos com a sensação de dever cumprido.

Como leitura do módulo jornal, o autor escolhido foi Ricardo Noblat. Em “A arte de fazer um jornal diário”, ele critica duramente os jornais produzidos hoje em dia. Propõe mudanças e relembra valores essenciais ao jornalismo, como a ética e o compromisso com a verdade. Principalmente, Noblat deseja que os jornais estejam distanciados da televisão: “Os jornais que resistem à influência avassaladora da televisão ainda são capazes de enxergar a relevância social de um fato e dar-lhe a importância devida. A televisão comercial, não. Ela examina o fato, antes de tudo, à riqueza de imagens que possa oferecer. E da audiência que possa atrair”. Faltam aos jornais de hoje reportagens investigativas, históricas. O modelo que recebemos em nossa casa, que compramos nas bancas, está com os dias contados e, como futuros jornalistas, vivenciaremos de perto as mudanças desse veículo tão importante.

Durante este tempo, também tivemos a oportunidade de assistir a palestra da W3haus, agência de Internet. Foi interessante conhecer um novo campo de trabalho em comunicação, que pode ser o futuro de muitos.


Na próxima aula, iniciamos o módulo Rádio, com a gravação de um boletim de cerca de 30 segundos. Até!