sexta-feira, 4 de abril de 2008

a experiência do excesso

Ontem à noite, quando iniciamos o trabalho do Blog Posperiodimo, terminamos também a discussão do módulo Internet em aula. Após aprendermos sobre História da Internet e lermos o texto A Cultura Digital, do professor Rogério da Costa, sucederam-se alguns debates sobre o futuro da interatividade, uma questão que divide opiniões. Enquanto alguns temem pelo futuro das relações sociais, outros vêem nas facilidades proporcionadas por essa tecnologia um maior tempo livre para atividades variadas.

Já existem precedentes que indicam que a necessidade de socialização do ser humano é maior do que a tecnologia. Redes disponibilizam seus serviços de maneira online, mas nem por isso perdem sua clientela nas lojas. Quando em dúvida frente a diversas opções, é característico o desejo de troca de informações da pessoa, seja com o vendedor ou com outros clientes da loja. Mesmo com todas as possibilidades de comunicação instantânea, através do Messenger, do Skype ou até mesmo do Orkut, os jovens de hoje tem uma vida social tão ou mais intensa do que a dos jovens de 10 anos atrás.

Se existe algo que pode ser negativo nesse boom interativo é nos restringirmos a um perfil específico sem ao menos conhecer outras possibilidades. Serão tantas variações de azul que talvez nem se chegue a conhecer o amarelo. Como diz o texto de Rogério da Costa, chegamos a um ponto de conversão em que experimentamos o limite do sonho da sociedade de consumo, quando a oferta era algo fundamental, mas nunca havíamos tido a experiência do excesso. Vivemos isso desde agora, e cabe a nós trilharmos o melhor caminho possível dentre essas intermináveis opções de destino.

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